Como se vestir para guerra?

Efésios 6: 7 a 20

A guerra que potencialmente vamos falar agora, é uma guerra que não podemos ver, mas enfrentamos todos os dias.

Sendo assim, como somos considerados filhos de Deus, Ele nos pede para que possamos preparar para essa guerra. Pois essa guerra nos atinge, e os lutam contra nós também luta contra Deus. Onde Deus é o nosso general e sabe qual é ponto fraco do inimigo.

Para que possamos vencer essa batalha todos os dias, precisamos vestir de uma armadura que Deus nos dá quando aceitamos a Jesus pela primeira vez. Vamos saber cada parte dessa armadura:

Cinto da Verdade: Está firmado na Palavra;

Couraça: Nos protege das ciladas, mentiras e injustiças do Inimigo. (Fp 3:9);

Calçado do Evangelho da Paz: Levar a Palavra para todos que precisam, mas não é por força e por violência, leve a paz que o Senhor te dá;

Escudo da Fé: Ter certeza/convicção em Deus, nos protege do inimigo para que a nossa fé não seja abalada. Sendo que o escudo está firmado em Jesus. (Hb 11: 6);

Capacete da Salvação: protege a nossa mente das falsas doutrinas e coisas contrarias da Palavra de Deus. (I Jo 2:28);

Espada do Espírito: É a Palavra de Deus, nos defende do mal e é com ela enfrentamos o inimigo. (Hb 4: 12).

Para aqueles que querem vestir essa armadura, é preciso aceitar Jesus como seu único e suficiente salvado de sua vida. Não deixe de prevenir nessa batalha.

Quem é Jezabel?

1 Reis 16: 29 a 33; 1 Reis 18: 1 a 19; 1 Reis 21: 1 a 25; 2 Reis 9; 1 Reis 18: 20 a 27; 

Jezabel o seu nome significa "onde está o príncipe?"

Uma mulher muito religiosa, espalhou a idolatria em todo Israel. poderosa, astuciosa e arrogante, Jezabel opôs-se ativamente a Deus, mesmo em face de provas indiscutíveis de sua soberania (de Deus). E Jezabel adorava a Baal.

A sua alegria foi ter aumentado seu poder à custa dos outros. Mas o seu sofrimento foi que sua arrogância levou-a a uma morte vergonhosa (1 Reis 21: 1 a 23). Jezabel, o seu nome é sinônimo de perversidade, Dentre todos os bonitos nomes bíblicos usados para meninas hoje, não se encontra uma única Jezabel.

Filha de Etbaal, rei de Sidom, Jezabel foi criada e instruída na adoração a Baal. Ela passou os anos de seu reinado não só adorando Baal, mas forçando essa adoração sobre seus súditos. Estátuas de Baal mostravam o deus de pé, alto e ereto, usando um capacete adornado com chifres de boi, um sinal de poder e de fertilidade. Pois a adoração a Baal envolvia o uso de incenso e de sacrifícios, tão comuns nas formas de adoração daqueles dias. O sacrifício incluía, às vezes, seres humanos inocentes (Jeremias 19: 5).

Onde o culto a Baal tinha uma atração singular para o povo de Israel. Quando se desviavam da fé no Deus único e verdadeiro, em geral passavam a confiar no deus falso, Baal. Os israelitas adoraram Baal durante os dias de Baraque e Balaão (Números 22: 41), assim como nos dias dos juízes (Juízes 2:13; Juízes 6: 28 a 32). Mesmo depois do triunfo de Elias sobre Baal no monte Carmelo e da morte de 450 sacerdote de Baal naqueles dias, a adoração ao deus continuou intermitentemente durante o governo dos reis de Israel e de Judá.

Sendo que a adoração a qualquer deus falso é, naturalmente, odiosa para Deus verdadeiro. Pois sabendo isso. Para nós, a adoração a Baal parece uma prática repulsiva e insensata. Mas esse falsos deuses não prevalece diante do nosso Deus verdadeiro. Pois o nosso Deus é único de receber toda adoração, todo poder e é único que pode mudar a sua vida.

INDESCULPÁVEIS

_"Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis;

_porque, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe renderam graças, mas os seus pensamentos tornaram-se fúteis e os seus corações insensatos se obscureceram"_ 

(Romanos 1:20,21).

Sempre tem pessoas  contemplando o céu, as nuvens e a lua e, de repente começou a se maravilhar com a criação, convidando todos para observar sua grandeza. Diante de seu deslumbramento me lembrei imediatamente do salmo 19:1 e 4: _"os céus proclamam a glória de Deus [...] Por toda a terra se faz ouvir a sua voz"._

Andando outro dia pela rua e refletindo sobre a vida, comecei a pensar sobre o sentido de tudo. Recentemente as redes sociais  mostrou um desenho animado que incentivava o suicídio como uma alternativa e, talvez por isso, fiquei pensando na fragilidade de uma cosmovisão humanista, na vulnerabilidade de uma existência sem Deus.

Esse tipo de reflexão que somente nós, os humanos fazemos, tem uma longa história. Há muito a humanidade busca por sentido se perguntando: quem sou eu? De onde vim? Para que estou aqui? 

Para onde vou?

Uma cosmovisão sem Deus esvazia tudo, retira o sentido e o propósito da vida e do viver.

Para Paulo e também para nós que cremos, as respostas são muito simples. Além de nos  serem reveladas nas Sagradas Escrituras, nos são reveladas naturalmente na criação.

Claro, você, que é inteligente, já concluiu que para isso é necessário ter fé. Olha o que disse o filósofo Søren Kierkegaard:

_"Se sou capaz de apreender Deus objetivamente, não tenho fé; mas como não posso fazê-lo, devo ter fé"._

Paulo apresenta o que ele chama de atributos invisíveis de Deus o seu eterno poder, que pode ser deduzido ao se contemplar a criação e a sua divindade. Ou seja, Deus deixou suas "impressões digitais" em toda parte.

Negando a realidade de Deus, os homens se perderam em seus raciocínios (que Paulo chama de fúteis ou nulos). Ao invés de adorar o Criador, eles passaram a adorar as criaturas.

Nulos em seus raciocínios, os seres humanos perderam o sentido, o significado e o propósito, ficando entregues ao governo das trevas.

Paulo nos diz que Deus colocou o conhecimento de si mesmo nas mentes de todos os homens ("Tendo o conhecimento de Deus"). Além disso, a própria criação testemunha que Deus existe.

Por essa razão, quando comparecerem diante do tribunal de Deus e apresentarem como defesa o argumento de que não conheciam Deus, tais homens serão consideradas inescusáveis.

Curiosidades de Israel

Mensagem profética básica a respeito de Israel

Os profetas, de modo geral dirigiram a Palavra de Deus a Israel no decurso da história da nação nos tempos do AT, durante e depois do Exílio, continuando até o período quando o povo escolhido já não sobrevivia como nação distinta e independente. Antes do começo do Exílio (587/6 a.C.), a mensagem dos profetas era de que o fracasso de Israel no relacionamento da aliança tinha sido tão fundamental que, se não houvesse arrependimento, viria o juízo; evitar o julgamento; o fracasso final da nação em redescobrir a essência do seu relacionamento da aliança com Deus culminou com fim do Estado independente de Israel.

Durante e após o Exílio, os profetas continuaram a dirigir a Palavra de Deus ao povo de Israel que sobreviveu, não como uma nação, mas como um povo. Parcialmente, sua mensagem era dirigida àqueles que estavam no Exílio e aos que voltavam à terra prometida.

Israel e sua Profecia à literatura apocalíptica

No fim do período do AT e continuando nos tempos intertestamentários, ocorreu uma transformação da profecia para a literatura apocalíptica; ou seja: a proclamação da palavra divina na profecia cedeu lugar aos escritos apocalípticos em que os “segredos” do futuro eram afirmados no relato de visões ou em narrativas escritas na forma de relatos de visões.

No livro de Daniel, que tecnicamente, não é um livro profético, forma uma ponte entre a profecia do AT e os escritos apocalípticos intertestamentários e neotestamentários. Embora os temas da escatologia profética continuem presentes nos escritos apocalípticos, sua preocupação é menos imediata do que a dos profetas, que dirigiam a Palavra de Deus com urgência à sua própria geração. Na tentativa de interpretar a literatura apocalíptica, enfrentamos dificuldades semelhantes àquelas que se achamos na interpretação da escatologia profética; nem sempre é fácil diferenciar entre aquilo que claramente se refere a eventos que agora estão no passado e aquilo que ainda pertence a uma realidade futura.

(Enciclopédia Histórico Teológica Da igreja Cristã/ Walter A. Elwell)