26 março 2018

Santidade

A palavra SANTIDADE  tem muitos significados, mas para nós cristãos a palavra santidade significa, ser puro ou pureza, que é derivada da palavra SANTO que significa puro, perfeito. Vejamos algumas abordagens na Bíblia. 

Deus e sua Santidade: Deus é puro/santo.

"Ó Senhor, quem é como tu entre os deuses? Quem é como tu glorificado em santidade, admirável em louvores, realizando maravilhas?" (Êxodo 15:11) 

"Tributai ao Senhor a glória de seu nome; trazei presentes, e vinde perante ele; adorai ao Senhor na beleza da sua santidade." (1 Crônicas 16:29)

O próprio Deus considerou Israel como um povo santo:

"(...)"Israel, meu povo, era santo para o Senhor, os primeiros frutos de sua colheita; todos os que o devoravam eram considerados culpados, e a desgraça os alcançava", declara o Senhor." 
(Jeremias 2:3)

Deus quer que sejamos santo como Ele é santo. Sabendo que devemos ser separados do pecado e das coisas que nos afasta de Deus, sendo que o pecado é uma dessas coisas.

"Porquanto está escrito: Sede santos, porque Eu sou santo." (1 Pedro 1:16)

Caro leitor, a santidade nos leva a ser mais amorosos, a ter mais fé, a exercer o fruto do Espírito (Gálatas 5: 22, 23), nos leva até ter um encontro com Deus, e etc. Mas precisamos nos afastar do pecado e dos desejos da carne, sendo vigilantes em todo o tempo sem parar de orar. Pois, a santidade não é algo que nunca possa ser alcançado, mas pelo contrario, todos podem ter essa santidade, Basta se arrepende de seus pecados e maus caminhos e se converta ao Senhor nosso Deus, pede a Ele, que seja o seu único e suficiente Salvador de sua vida e não o deixe por nada. Por tanto, busque ser santo enquanto é tempo, sendo que, Deus só vai buscar um povo santo.

VIGILÂNCIA E ORAÇÃO

”Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca” (Marcos 14:38).

Ao deparar com os seus amados discípulos dormindo, Jesus lhes deu um conselho solene, um ensino precioso que deveria soar, diariamente, aos nossos ouvidos.

Vigiar e orar deveria ser o mote da vida de todo cristão, como seu lema, ou divisa, nos alertando para os perigos que estão fora de nós, isto é no mundo, e aqueles que estão em nós, isto é, em nossa carne. 
Alguém pode pensar que é fácil resistir à tentação, mas o difícil mesmo é ser vitorioso sem que, primeiro, se ouça e pratique o conselho de Jesus: vigiem e orem.

A alerta de Jesus nos lembra que há em nós essas duas naturezas: um espírito pronto e uma carne fraca. Paulo nos ensina que o nosso espírito se inclina para a vida, enquanto a nossa carne se inclina para a morte e deixa bem claro, ainda, que há uma batalha entre elas:

”Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer” (Gálatas 5:17).

O escritor, comentarista e bispo da Igreja da Inglaterra, J. C. Ryle ao escrever sobre esse texto nos alerta que o pecado e o diabo sempre encontram ajudadores em nossos corações. Por essa razão, se não crucificarmos a carne e exercermos domínio sobre ela, por vezes até com murros, como ensina Paulo, ela reinará sobre nós e nos trará vergonha (1 Coríntios 9:27).

Jesus apresenta o conselho em uma ordem específica: vigiar e orar, reforçando que a vitória sobre a tentação decorre dessas duas ações.

Há aqueles que, em razão de seu estilo de vida, de seus valores e do seu aprendizado, conseguem se manter em um bom e adequado nível de vigilância, mas são negligentes na oração. Há outros que oram bastante e até se vangloriam disso, mas como não têm um bom sistema de vigilância, não conseguem se desviar do mal e, por isso, estão sempre sujeitos a vexame e vergonha.

A vigilância e a oração são como os dois remos  de um barco. Se você remar apenas com um deles ou remar somente de um lado, seu barco começará a girar e não sairá do lugar.

Quem vigia, mas não ora, identifica o perigo, mas não está pronto para enfrentá-lo; que ora, mas não vigia, é surpreendido pelo perigo e pode, facilmente cair.

Pior do que apenas vigiar ou orar (pratica de um ou de outro) é não fazer nenhum dos dois. Quem não ora, nem vigia já está derrotado, perdeu a batalha e será um peso para os irmãos.

Pr. Clayton

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