26 março 2018

VIGILÂNCIA E ORAÇÃO

”Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca” (Marcos 14:38).

Ao deparar com os seus amados discípulos dormindo, Jesus lhes deu um conselho solene, um ensino precioso que deveria soar, diariamente, aos nossos ouvidos.

Vigiar e orar deveria ser o mote da vida de todo cristão, como seu lema, ou divisa, nos alertando para os perigos que estão fora de nós, isto é no mundo, e aqueles que estão em nós, isto é, em nossa carne. 
Alguém pode pensar que é fácil resistir à tentação, mas o difícil mesmo é ser vitorioso sem que, primeiro, se ouça e pratique o conselho de Jesus: vigiem e orem.

A alerta de Jesus nos lembra que há em nós essas duas naturezas: um espírito pronto e uma carne fraca. Paulo nos ensina que o nosso espírito se inclina para a vida, enquanto a nossa carne se inclina para a morte e deixa bem claro, ainda, que há uma batalha entre elas:

”Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer” (Gálatas 5:17).

O escritor, comentarista e bispo da Igreja da Inglaterra, J. C. Ryle ao escrever sobre esse texto nos alerta que o pecado e o diabo sempre encontram ajudadores em nossos corações. Por essa razão, se não crucificarmos a carne e exercermos domínio sobre ela, por vezes até com murros, como ensina Paulo, ela reinará sobre nós e nos trará vergonha (1 Coríntios 9:27).

Jesus apresenta o conselho em uma ordem específica: vigiar e orar, reforçando que a vitória sobre a tentação decorre dessas duas ações.

Há aqueles que, em razão de seu estilo de vida, de seus valores e do seu aprendizado, conseguem se manter em um bom e adequado nível de vigilância, mas são negligentes na oração. Há outros que oram bastante e até se vangloriam disso, mas como não têm um bom sistema de vigilância, não conseguem se desviar do mal e, por isso, estão sempre sujeitos a vexame e vergonha.

A vigilância e a oração são como os dois remos  de um barco. Se você remar apenas com um deles ou remar somente de um lado, seu barco começará a girar e não sairá do lugar.

Quem vigia, mas não ora, identifica o perigo, mas não está pronto para enfrentá-lo; que ora, mas não vigia, é surpreendido pelo perigo e pode, facilmente cair.

Pior do que apenas vigiar ou orar (pratica de um ou de outro) é não fazer nenhum dos dois. Quem não ora, nem vigia já está derrotado, perdeu a batalha e será um peso para os irmãos.

Pr. Clayton

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